Nas duas últimas semanas eu só pensei em prazer. E tive muito prazer pensando nisso. É que o tema – complexo, subjetivo, mas delicioso – foi o foco da reportagem que eu escrevi para a capa da Isto É desse final de semana. Fiz em parceria com minha colega Verônica e ouvimos mais ou menos uns dez especialistas de diversas áreas – de neurocientistas até filósofos. Fora pessoas comuns que deram seus depoimentos sobre como obter mais prazer em todos os aspectos da vida (entre eles, meu queridíssimo amigo Ricardo).
Durante o processo de apuração e escrita, minha cabeça ficou povoada de idéias e um pouco perdida de definições. Como explicar o que é o prazer, como ele funciona no cérebro e porque ele ao mesmo tempo fonte de alegria e angústia? Mestrado em filosofia, te dedico! (Parafreaseando a 'caixa preta', que adora dizer isso).
A conclusão é que prazer envolve uma rede complexa no cérebro e é extremamente incompreendido pelas ciências. Afinal, como explicar por que uma coisa que é prazerosa para uma pessoa, é nojenta para outra?
De tudo que eu ouvi, no entanto, uma delas me marcou muito: o conselho do Morten Kringelbach, neurocientista dinamarquês que dá aulas em Oxford. A tese do Morten é que, embora ainda seja inexplicável, o prazer nós dá pistas muito importantes sobre nós mesmos. É uma fonte inesgotável de autoconhecimento. E embora seja massacrado e crucificado como o (ir)responsável por todos os nossos descaminhos, é ele que pode nos ajudar a tomar as decisões mais acertadas. Ou seja, é exatamente o oposto do que se prega.
Portanto, não tema seus desejos. Sente um prazer inexplicável por algo ou alguém? Vá mais afundo e identifique o que você isso está querendo te dizer.
E, claro, deguste a vida! Sempre!
Um beijo, ótima semana!
Débora – A Recasada
ps: para ajudar, tive uma semana cheia de prazer comemorando meu aniversário várias vezes e, no fim de semana, participando de um evento delicioso com minha família do aikido =D
10 comentários:
Gostei! Tô doida para ler a matéria. Farei isso ainda hoje.
31 de maio de 2010 às 14:21Beijão,
Bela - La Divorciada
Oi Debbbbbb
31 de maio de 2010 às 15:34Que bom que aproveitou bastante!
Felicidades Viu!
Sim, sobre o post, adorei!
Sempre fiquei pensando nessa coisa de "prazer", mas, a tese do Morten é muito interessante, muito interessante esse lance das pistas sobre nós mesmos.
Vou ler a matéria agora!
Adorei, bjs
É um prazer ler uma matéria dessas tb ;)
31 de maio de 2010 às 19:03Só citando Assis Valente: "Salve o prazer, salve o prazer"!
31 de maio de 2010 às 21:57Beijos
Hey Debs,
31 de maio de 2010 às 22:30Adorei o post sou totalmente pelo prazer e gostei do dinamarques.... juro que aind vou visitar esses países nordicos!!!!
Muito prazer então pra todo mundo e vou ler sua matéria com o maior prazer!
beijocas,
Mari.
CAPrAzer, te dedico!!! hehehe
1 de junho de 2010 às 03:15amei a materia!!!
comprei a revista hj, qdo saí do trabalho, mas só pude ver o post agora...
eu acredito q a chave ta em identificar o que é prazer pra cada um, e daí se posicionar da melhor forma, em prol de viver mais e melhor!
bjo
ADOREI a frase "Não tema seus desejos". Posso roubar?
1 de junho de 2010 às 13:52Beijo!
Engraçado, nunca refleti sobre o prazer até agora... valeu pela reflexão, quero ler a matéria tb. Bjs
1 de junho de 2010 às 17:02Me interesso por temas ligados a psique humana, me considero uma filósofa e psicóloga amadora, me pego com frequencia refletindo em coisas desse tipo. É a minha busca pelo entendimento dos meus próprios anseios e pelo das outras pessoas.
1 de junho de 2010 às 18:15Prazer e felicidade tem ocupado muito meus pensamentos nos últimos dias, e por que nós mulheres neglicenciamos tanto nosso próprio prazer e nossos desejos.Hoje vejo o quanto ainda precisamos amadurecer para ir a luta por eles sem medo de ser feliz.
Xeiro meninas adorei o texto.
Gatona, dinda linda da minha filhota, parabéns com muito, muito atraso. E que prazer!!! Já fez uma capa. HUHUHU. Beijão. Clau
2 de junho de 2010 às 16:47Postar um comentário